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A MAIS FORTE

AUGUST STRINDBERG

Força e Fraqueza: fronteiras de identidade, numa dramaturgia da palavra !

36 anos depois voltamos a Strindberg. Depois de A Menina Júlia, numa encenação de Luis Varela, retomamos agora o diálogo com este Autor maior, neste contexto de “fronteiras”. Depois de grandes produções como As Troianas e Calígula no ano transacto, tolhidos, talvez, pelos tempos pandémicos, iniciamos um Ciclo que podemos chamar de teatro de câmara. Foi assim com “Gostava de estar viva para vê-los sofrer” de Max Aub, no final do ano e continuará 2021, com este duplo Strindberg e com a adaptação de Alexis Schipenko, que ele mesmo dirigirá, a partir de Hamlet.
Em finais de 1888 e princípios de 1889, Strindberg escreve algumas obras curtas em um acto pensando no Teatro Experimental que está a começar a fundar em Copenhaga, seguindo o modelo de Antoine, em Paris. Entre essas obras estão: A Mais Forte, peça escrita essencialmente para Siri von Essen, sua mulher. Strindberg tinha pensado em Siri para fazer a protagonista nos países nórdicos e o de interlocutora, que na verdade não fala, naqueles, cujo idioma não dominava. A Mais Forte é considerada como um dos mais brilhantes monólogos da história do teatro. E PÁRIA, uma adaptação teatral muito pessoal do conto de Ola Hanson, um escritor sueco amigo de Strindberg.  A Mais Forte e Pária, estrearam-se, junto com Credores, no dia 09 de Março, no Dagmarteatret de Copenhaga, seguindo-se uma apresentação em Malmoe, a 16 de Março. Como se sabe a vida do Teatro Experimental de Strindberg foi muito curta…

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