![ROGER.jpg](https://static.wixstatic.com/media/14a0d4_f1fa8afcc3de40eca87bc36fdd2ac421~mv2.jpg/v1/crop/x_0,y_140,w_1200,h_520/fill/w_1180,h_511,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/ROGER.jpg)
CTB · COMPANHIA DE TEATRO DE BRAGA
Fundada no Porto em 1980 e desde 1984 radicada em Braga, no âmbito de um protocolo com o Município, a Companhia de Teatro de Braga (CTB) é um dos mais sólidos projectos da descentralização teatral saídos do processo democrático. O Projecto Artístico da CTB cruza o sempre renovado interesse pelas novas dramaturgias com a experimentação - através da nossa prática teatral – sobre o grande legado dramatúrgico da humanidade: os clássicos. Desenvolve e aprofunda o seu Projecto Artístico nas áreas da Criação Teatral, Media Arts e Formação de Públicos. O projecto assume, desde a sua origem, Braga e o Theatro Circo como um Lugar de Encontro e Confronto Artístico entre criadores da Europa e da Lusofonia, englobando neste campo a vizinha Galiza.
![LOGO COMPANHIA BRAGA 01.png](https://static.wixstatic.com/media/14a0d4_530f48a7ec4242ac88cb84be0cd3b7fa~mv2.png/v1/fill/w_137,h_506,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/LOGO%20COMPANHIA%20BRAGA%2001.png)
1980 | 2020
40 ANOS EM PALCO
Manifestamos, neste quadriénio, a vontade de passar a fronteira para o lado ibero-americano, abrindo-nos a relações de criação e permuta com o México e Cuba, dinamizando o histórico com o Brasil e estruturas de outras regiões de Espanha. Como na Europa temos feito e continuamos, durante este ano, com Espanha, Ucrânia, Alemanha, Roménia e Itália. Esta postura de abertura ao Outro e a preocupação com a Cidadania muito contribuem para a reflexão sobre a criação e a prática teatral da CTB e, assim, influenciado decisivamente o nosso processo de criação, posicionamento no contexto do sector, dentro da chamada “descentralização” e quanto a outros factores de diferenciação e especificidade. Damos aqui nota de dois exemplos: um para a reflexão e outro para a prática. Na reflexão, a importância de conhecimento profundo sobre os modelos de gestão, natureza das estruturas, políticas de financiamento e hábitos culturais noutros países. Na prática, o entendimento que passamos a fazer na CTB sobre o conceito “interpretar” por parte do actor e que se resume sinteticamente à seguinte prática: o actor não interpreta o texto. O actor interpreta o Outro actor. A necessidade de retirar da “cabeça do actor”, o peso da formação judaico-cristã, cuja matriz cultural e identitária gera um “peso descomunal” na ideia e na prática “da representação”. A Programação que aqui se apresenta é o nosso contributo de artistas/cidadãos empenhados na procura de uma sociedade onde a dignidade humana, o respeito pelo Outro e pela diversidade cultural, nos convoca a todos (actores e públicos) para um outro Tempo, uma outra Europa e uma nova Cidade.