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A CRIATURA

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Marca: Cadernos de Cena CTB

- A CRIATURA, a partir de "Quando nós, os mortos, despertarmos" de Henrik Ibsen, com adaptação de Lelio Lecis.
- Data de Publicação - 2025
- 139ª Criação - 2019
- 48 Páginas.
- Tamanho A5

O que julga ter atravessado os espaços não saiu do seu lugar…
Do poema Eclesiastes in “teoria de fronteira” de José Tolentino de Mendonça

Ibsen: fronteiras da conjugalidade /parte 1
Este é um projecto CTB / AKROAMA- teatro stábilé di innovazionne e ricerca della Sardegna / Caglíari /Itália, cuja parte 2: ESPECTROS de Ibsen, com encenação de Rui Madeira, estreou em Caglíari.

Sinopse

O espetáculo centra-se no conceito de criação artística, analisando a delicada sintonia que se cria entre o autor e seu trabalho. Lelio Lecis transporta o público para a última história contada por Ibsen, com o espetáculo A Criatura, uma obra dedicada à arte, aos sonhos e aos impulsos de paixão, onde a loucura e a morte se conectam com o sentido mais profundo da criação artística.

"A criação artística é para seu criador a única possibilidade de comunicar o seu mundo aos outros, mas também a si mesmo", explica o encenador, refletindo sobre a intimidade da relação que é criada entre o artista e a sua "criatura".

No geral, o trabalho representa a reflexão de uma extrema meditação feita pelo autor sobre si mesmo e sobre a sua própria arte, através do personagem de um famoso escultor (Rubek), actualmente idoso, que descobre ter sacrificado o amor pela arte e a própria arte pelo sucesso, acompanhado por imagens fervorosas, numa cadeia de atos de absoluto egoísmo. O escultor torna-se, de facto, famoso em todo o mundo principalmente pela sua escultura sobre a ressurreição, que representa uma jovem mulher que se eleva em direção ao céu, a partir de um pedestal que parece uma terra povoada por seres humanos semelhantes a animais. Na realidade, o escultor deve sua fama mais ao pedestal do que à estátua.

O professor Rubek, o orgulhoso herói do drama, o homem que acredita ter conquistado a imortalidade e a glória, descobre nunca ter vivido. Então, ele tenta acordar de seu sono profundo, apenas para se entregar à morte.

Apesar das raízes nórdicas do espetáculo, o encenador consegue recriar no palco o sabor da terra da Sardenha: na verdade, da Sardenha se respiram as luzes, os silêncios, a linha do horizonte, um nervosismo que nunca se torna neurose e o tempo que se divaga lentamente.

Lelio Lecis, que há anos estuda a relação entre o artista e a obra de sua criação, encontrou numa história do século XIX - a mesma que inspirou Ibsen na escrita de "Quando nós, os mortos, despertarmos" - uma representação eficaz desse delicado relacionamento.


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